Capitulo 3 - Como assim?

Acho que não preciso mencionar que fiquei paralisada por alguns segundos, enquanto ela me olhava esperando a resposta para a pergunta feita.

- Cla..cla..claro! - nunca achei tão difícil falar uma palavra antes, era nisso que eu pensava quando dava espaço para ela entrar.


Minha altura deve estar em torno de 1,70m, enquanto a dela está próxima de 1,58m, o que tornou ela puxando uma mala grande e obviamente pesada, algo engraçado.
Demorei para fichar cair de que ela estava tendo dificuldades em carregar a mala, foi uma atitude rápida e definitivamente não pensada.


Peguei a mala dela, que estava absultamente pesada e comecei a me dirigir para meu quarto.


- Pra onde está levando? - ela estava meio confusa, já que o quarto de empregada ficava depois da cozinha e não perto do meu quarto.
- Para o meu quarto - quando me toquei o que havia dito, sinti que havia virado um pimentão - Porque obvias vou dormir no quarto da minha mãe - suspirei aliviada ao virar o rosto, espero que ela não tenha reparado na grande mentira que havia contado.


Depois de colocar a mala dela na minha cama, a vontade de querer abraça-la, beija-la, te-la só para mim aumentava cada vez. Quando estava decidida a puxar conversa com ela, me virei encarando aqueles olhos penetrantes no momento em que a campainha tocou.


- DROGA - foi automático e totalmente sincero, o que serviu para me deixar mais vermelha e envergonahda ainda.


Ela automaticamente se dirigiu para atender a porta, enquanto eu ficava parada envolvida em meus pensamentos ainda sem saber o que fazer. Por isso não percebi quando ele adentrou pelo meu quarto e me beijou. Que culpa eu tenho se não estava esperando e o empurrei assim que seus lábios tocaram os meus.


- O que deu em você ein? É assim que trata o seu namorado?!
Foi com essa frase que sai do transe, balancei a cabeça e não pude deixar de ficar irritada por ele está anunciando para ela que era meu namorado.
- O que você quer? - me virei bruscamente, deixando ele sem entender, abaixando para pegar minha mochila.
- Eu vim pegar minha namorada para levar para escola ué. Olha o respeito. - foi a resposta dele levantando a voz.
- A essa hora? Não mesmo. O que você quer?
- Fala baixo, não quero que essa dai escute - foi o que ele foi falando se aproximando do meu ouvindo a abaixando o tom de voz.
- Essa dai não! - minha intenção não era gritar com ele nem nada, mas não suportaria ve-la sendo maltratada verbalmente.
- O que? Desde quando você gosta dela?
- Não gosto da outra, essa nunca me fez mal. - a verdade era que ela me fazia muito bem.
- Vem logo, temos que ir. - foi a última frase que ele falou quando começou a puxar meu braço. Não tinha mais o que falar, mas o que dizer, nem o que pensar para ficar em casa ao lado da minha querida. Tinha que ir com ele para que ninguém suspeitasse.
- Julia? - meu coração disparou, aquele ser pequenino e frágil sabia meu nome e estava chamando-me.
- Sim? - virei toda contente com um super sorriso, na esperança de que ela pedisse para eu ficar.
- Sua mãe deixou dinheiro para as compras?
Meu sorriso murchou istantaneamente.
- Ah, tá na cozinha. Vem que eu te entrego. - havia ficado decpcionada - Te encontro lá em baixo - Foi o que disse para meu namorado.
Chegando na cozinha, ainda meio triste, abri a geladeira apontei para o envelope em cima de mesa.
- Mil é para você e o resto é despesa. - disse antes de pegar a garrafa de suco e beber direto na garrafa, não estava com paciência para pegar um copo.
- Obrigada, vou fazer as compras agora mesmo - enquanto eu olhava ela rebolando saindo da cozinha, indo em direção ao quarto ela simplesmente disse em uma voz suave - não fique chateada com ele, ele só quer o melhor para você. Sem contar que ainda temos outros dia para aproveitar.

Um comentário:

  1. EHUEHEUHE eu ri no começo, senti vergonha alheia, da personagem q
    "Ainda temos outros dias pra aproveitar" HMMMM, vai terrrr. q

    ResponderExcluir

Obriga por ler.
Se puder deixar sua opinião, será muito bem vindo.